6 research outputs found

    Irrigação dos músculos papilares do ventrículo esquerdo do coração de caninos (Canis familiaris, L. 1758)

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    The irrigation of the papillary muscles, has incomplete information on the distribution of the arterial vessels. Objectifying to establish the origin of these arteries and their distribution in the left ventricle papillary muscles, we used 30 hearts of adult, male and female mongrel dogs. After the death, the heart was removed, washed and injected through the left coronary artery opening with an acetate solution of stained vinyl, neoprene latex 650 colored or 10% gelatin. The papillary muscles in all the applied techniques had been fixed with 10% formaldehyde solution. The dissection was carried out with the aid of a 40% sulfuric acid solution. For accomplishment of the radiography, we used mercury injection what assisted the assembly of the studied vascularization projects. Clearing technique of Spalteholz was applied for better visualization of the cardiac irrigation. We evidenced that the subauricular and subatrial papillary muscles are irrigated by the left coronary artery branches. The subauricular papillary muscle was blood-supplied by the interventricular paraconal and circumflex branches and the subatrial papillary muscle mainly by the circumflex branch. The sub-segments that supply the subauricular papillary muscle from the interventricular paraconal branch are the left collateral and ventricular branches and from the circumflex branch: left dorsal branches and intermedial (left ventricular marginal) and rarely from the left ventricular ridge (diaphragmatic branch). The subsegments of the circumflex branch that supply the subatrial papillary muscle are: intermedial (left ventricular marginal), from the left ventricular ridge (diaphragmatic branch), right dorsal branches and subsinuous interventricular branch. In some cases we observed the collateral branch and the proper interventricular paraconal branch reaching the portion of the vertex of the subatrial papillary muscle.A irrigação dos músculos papilares tem informações incompletas sobre a distribuição dos vasos arteriais. Objetivando estabelecer a origem destas artérias e sua distribuição nos músculos papilares do ventrículo esquerdo, utilizamos 30 corações de cães adultos, machos e fêmeas de raça não definida e de várias idades. Após o óbito, o coração foi removido, lavado em água corrente e em seguida injetado através do óstio da artéria coronária esquerda com uma solução de acetato de vinil corado, neoprene látex 650 corado ou gelatina a 10%. Os músculos papilares em todas as técnicas utilizadas foram fixados com solução de formol a 10%. A dissecação foi realizada de forma acelerada com o uso de solução de ácido sulfúrico a 40%. Para realização das radiografias utilizamos injeção de mercúrio o que auxiliou a montagem dos esquemas da vascularização estudada. Utilizamos a técnica de diafanização de Spalteholz para melhor visualizar a irrigação cardíaca. Evidenciamos que os músculos papilares subauricular e subatrial são irrigados pelos ramos da artéria coronária esquerda. O subauricular pelos ramos interventricular paraconal e circunflexo e o subatrial predominantemente pelo ramo circunflexo. Os subsegmentos que suprem o subauricular do ramo interventricular paraconal são os ramos: colateral e ventriculares à esquerda; e do ramo circunflexo são os ramos: dorsais à esquerda e intermédio (marginal ventricular esquerdo) e mais raramente o ramo da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático). Os subsegmentos do ramo circunflexo que suprem o subatrial são os ramos: intermédio (marginal ventricular esquerdo), da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático), ramos dorsais direito e ramo interventricular subsinuoso. Em alguns casos observamos o ramo colateral e o próprio ramo interventricular paraconal atingirem a porção do vértice do subatrial

    Morphology and vascularization of the human valvar apparatus of the mitral and tricuspid valves: analogy with canine heart

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    Objetivou-se, neste trabalho, estudar a morfologia e vascularização do aparelho valvar das valvas mitral e tricúspide em corações humanos, comparando os resultados com aqueles obtidos em cães. A estereologia foi usada como ferramenta que permitiu avaliar os volumes entre as cúspides valvares, cordas tendíneas e mm. papilares, para o conhecimento das relações anatômicas desta estrutura. Foram analisados 15 corações humanos (10 homens e cinco mulheres, com idades variando de 9 a 77 anos) e 15 corações caninos (Canis familiaris - SRD 10 machos e cinco fêmeas, adultos). Os corações, sem alterações macroscópicas, foram dissecados, pesados e seu volume aferido com vistas a análise da morfologia. O estudo da irrigação e drenagem foi realizado por meio de moldes vasculares, em 10 corações de cada espécime. Fundamentados nos resultados obtidos, concluiu-se que as estruturas do aparelho valvar do coração canino e humano apresentam semelhanças tanto morfológicas como em relação a vascularização.In this study we performed a comparative analysis of the morphology and vascularization of the valvar apparatus of the mitral and tricuspid valve of the human and canine heart. The volumes of the heart and valvar structures (valvar cuspids, chordae tendineae and papillary muscle) were investigated using stereological method. Fifteen human (10 men and 5 women) and 15 canine (mongrel dogs, 10 males and 5 females) hearts of different ages were studied. Ten hearts of each specimen were perfused with vascular cast material to assess and describe the vascularization. Our findings indicate that human and canine valvar apparatus of the mitral and tricuspid valves and its vascularization are similar

    Arterial vascularization of the papilares muscles of the left ventricle of the dog´s heart (Canis familiaris - L. 1758)

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    A irrigação cardíaca, tanto no homem quanto em outros mamíferos, é assunto relevante e tem sido pesquisado por diversos autores, entre os quais se destacam, em nosso meio, H. Rodrigues e os membros de sua equipe, procurando subsidiar a base biomorfológica de doenças vasculares do miocárdio. Relativamente aos músculos papilares, mesmo considerando sua destacada importância, as informações sobre o comportamento dos vasos arteriais a eles relacionados são, porém, incompletas e escassas na literatura médica. Objetivando estabelecer a origem destas artérias e sua distribuição nos músculos papilares do ventrículo esquerdo, fizemos nossa pesquisa com 30 corações de cães adultos, machos e fêmeas de raça não definida e de várias idades. Nestas espécies, após a doação de suas carcaças pelo Centro de Zoonose, logo em seguida ao óbito, o coração foi removido, isolado dos pulmões e do pericárdio parietal, lavado em água corrente e em seguida injetado através do óstio da artéria coronária esquerda com uma solução de acetato de vinil corado, neoprene látex 650 corado ou gelatina a 10%. Em alguns corações, a cor da solução variou segundo as subdivisões das artérias injetadas. Os músculos papilares em todas as técnicas utilizadas foram fixados com solução de formol a 10 %. A dissecação foi realizada para evidenciarmos a vascularização arterial e para tal utilizamos solução de ácido sulfúrico a 40 % de forma a acelerar o processo. Para realização das radiografias utilizamos injeção com mercúrio o que auxiliou a montagem dos esquemas da vascularização estudada. Assim como utilizamos a técnica de diafanização de Spalteholz para melhor visualizar a irrigação cardíaca. Evidenciamos que os músculos papilares subauricular e subatrial são irrigados pelos ramos da artéria coronária esquerda. O m. subauricular pelos ramos interventricular paraconal e circunflexo e o m. subatrial predominantemente pelo ramo circunflexo. Os sub-segmentos que suprem o m. subauricular do ramo interventricular paraconal são os ramos: colateral e ventriculares à esquerda, e do ramo circunflexo são os ramos: dorsais à esquerda e intermédio (marginal ventricular esquerdo) e mais raramente o ramo da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático). Os sub-segmentos do ramo circunflexo que suprem o m. subatrial são os ramos: intermédio (marginal ventricular esquerdo), da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático), ramos dorsais direito e ramo interventricular subsinuoso. Em alguns casos observamos o ramo colateral e o próprio ramo interventricular paraconal atingir a porção do vértice do m. subatrial. Em 100% dos casos foram observadas anastomoses entre os ramos que atingem o ápice cardíaco: interventricular paraconal e seu sub-segmento colateral, além dos sub-segmentos do ramo circunflexo: ramo intermédio (marginal ventricular esquerdo), ramo da margem ventricular esquerda e o ramo interventricular subsinuoso.Cardiac irrigation, both in man and in other mammals, is a relevant subject that has been researched by several authors, among whom H. Rodrigues and his team, who have been seeking to subsidy the biomorphological base for myocardium vascular diseases. Information about the arterial vases related to papillary muscles is incomplete and scarce in the medical literature, in spite of their great importance. Aiming at establishing the origin of these arteries and their distribution through the papillary muscles in the left ventricle, we conducted our research using 30 adult dog hearts, both male and female, of undefined breeds and of several ages. After these species´ carcasses were donated by the Zoonosis Center, immediately after death, the animals? hearts were removed, isolated from the lungs and from the parietal pericardium, washed in running water, and then injected through the left coronary artery ostium with a colored vinyl acetate solution, with colored latex neoprene 650, or with 10% gelatin. The solution color varied in a few hearts according to the injected artery subdivisions. The papillary muscles were fixed with a 10% formaldehyde solution in all techniques that were used. Dissection was performed to reveal arterial vascularization. During the procedure, we used a 40% sulfuric acid solution to accelerate the process. To perform the X-ray, we used a mercury injection to help us to assemble the studied vascularization schemes, and we also used the Spalteholz technique to view cardiac irrigation better. We found that subauricular and subatrial papillary muscles are irrigated by the left coronary artery branches: the m. subauricular by the paraconal interventricular and circumflex branches and the m. subatrial predominantly by the circumflex branch. The sub-segments that supply the m. subauricular of the paraconal interventricular paraconal branch are the collateral and left ventricular, while sub-segments that supply the circumflex branch are the left dorsal and intermediate (marginal left ventricular) and, more rarely, the left ventricular edge branch (diaphragmatic branch). The sub-segments of the circumflex branch that supply the m. subatrial are the following branches: intermediate (marginal left ventricular), the left ventricular edge (diaphragmatic branch), right dorsal branches and the sub-sinuous interventricular branch. In a few cases, we also observed the collateral branch and the paraconal interventricular branch itself reaching the vertex portion of the m. subatrial. In 100% of the cases, anastomosis was observed between the branches that reach the cardiac apex: paraconal interventricular and its collateral sub-segment, over and beyond the circumflex branch sub-segments: intermediate branch (marginal left ventricular), the left ventricular margin branch, and the sub-sinuous interventricular branch

    Arterial vascularization of the papilares muscles of the left ventricle of the dog´s heart (Canis familiaris - L. 1758)

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    A irrigação cardíaca, tanto no homem quanto em outros mamíferos, é assunto relevante e tem sido pesquisado por diversos autores, entre os quais se destacam, em nosso meio, H. Rodrigues e os membros de sua equipe, procurando subsidiar a base biomorfológica de doenças vasculares do miocárdio. Relativamente aos músculos papilares, mesmo considerando sua destacada importância, as informações sobre o comportamento dos vasos arteriais a eles relacionados são, porém, incompletas e escassas na literatura médica. Objetivando estabelecer a origem destas artérias e sua distribuição nos músculos papilares do ventrículo esquerdo, fizemos nossa pesquisa com 30 corações de cães adultos, machos e fêmeas de raça não definida e de várias idades. Nestas espécies, após a doação de suas carcaças pelo Centro de Zoonose, logo em seguida ao óbito, o coração foi removido, isolado dos pulmões e do pericárdio parietal, lavado em água corrente e em seguida injetado através do óstio da artéria coronária esquerda com uma solução de acetato de vinil corado, neoprene látex 650 corado ou gelatina a 10%. Em alguns corações, a cor da solução variou segundo as subdivisões das artérias injetadas. Os músculos papilares em todas as técnicas utilizadas foram fixados com solução de formol a 10 %. A dissecação foi realizada para evidenciarmos a vascularização arterial e para tal utilizamos solução de ácido sulfúrico a 40 % de forma a acelerar o processo. Para realização das radiografias utilizamos injeção com mercúrio o que auxiliou a montagem dos esquemas da vascularização estudada. Assim como utilizamos a técnica de diafanização de Spalteholz para melhor visualizar a irrigação cardíaca. Evidenciamos que os músculos papilares subauricular e subatrial são irrigados pelos ramos da artéria coronária esquerda. O m. subauricular pelos ramos interventricular paraconal e circunflexo e o m. subatrial predominantemente pelo ramo circunflexo. Os sub-segmentos que suprem o m. subauricular do ramo interventricular paraconal são os ramos: colateral e ventriculares à esquerda, e do ramo circunflexo são os ramos: dorsais à esquerda e intermédio (marginal ventricular esquerdo) e mais raramente o ramo da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático). Os sub-segmentos do ramo circunflexo que suprem o m. subatrial são os ramos: intermédio (marginal ventricular esquerdo), da borda ventricular esquerda (ramo diafragmático), ramos dorsais direito e ramo interventricular subsinuoso. Em alguns casos observamos o ramo colateral e o próprio ramo interventricular paraconal atingir a porção do vértice do m. subatrial. Em 100% dos casos foram observadas anastomoses entre os ramos que atingem o ápice cardíaco: interventricular paraconal e seu sub-segmento colateral, além dos sub-segmentos do ramo circunflexo: ramo intermédio (marginal ventricular esquerdo), ramo da margem ventricular esquerda e o ramo interventricular subsinuoso.Cardiac irrigation, both in man and in other mammals, is a relevant subject that has been researched by several authors, among whom H. Rodrigues and his team, who have been seeking to subsidy the biomorphological base for myocardium vascular diseases. Information about the arterial vases related to papillary muscles is incomplete and scarce in the medical literature, in spite of their great importance. Aiming at establishing the origin of these arteries and their distribution through the papillary muscles in the left ventricle, we conducted our research using 30 adult dog hearts, both male and female, of undefined breeds and of several ages. After these species´ carcasses were donated by the Zoonosis Center, immediately after death, the animals? hearts were removed, isolated from the lungs and from the parietal pericardium, washed in running water, and then injected through the left coronary artery ostium with a colored vinyl acetate solution, with colored latex neoprene 650, or with 10% gelatin. The solution color varied in a few hearts according to the injected artery subdivisions. The papillary muscles were fixed with a 10% formaldehyde solution in all techniques that were used. Dissection was performed to reveal arterial vascularization. During the procedure, we used a 40% sulfuric acid solution to accelerate the process. To perform the X-ray, we used a mercury injection to help us to assemble the studied vascularization schemes, and we also used the Spalteholz technique to view cardiac irrigation better. We found that subauricular and subatrial papillary muscles are irrigated by the left coronary artery branches: the m. subauricular by the paraconal interventricular and circumflex branches and the m. subatrial predominantly by the circumflex branch. The sub-segments that supply the m. subauricular of the paraconal interventricular paraconal branch are the collateral and left ventricular, while sub-segments that supply the circumflex branch are the left dorsal and intermediate (marginal left ventricular) and, more rarely, the left ventricular edge branch (diaphragmatic branch). The sub-segments of the circumflex branch that supply the m. subatrial are the following branches: intermediate (marginal left ventricular), the left ventricular edge (diaphragmatic branch), right dorsal branches and the sub-sinuous interventricular branch. In a few cases, we also observed the collateral branch and the paraconal interventricular branch itself reaching the vertex portion of the m. subatrial. In 100% of the cases, anastomosis was observed between the branches that reach the cardiac apex: paraconal interventricular and its collateral sub-segment, over and beyond the circumflex branch sub-segments: intermediate branch (marginal left ventricular), the left ventricular margin branch, and the sub-sinuous interventricular branch

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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